Gestão de Pessoas – Não basta querer, tem que ter o dom

Há muito tempo venho ensaiando escrever um livro sobre este assunto, mas nunca soube como começar. Desta vez tomei coragem e começo a escrever.

Ter gestão sobre pessoas pode ser autocrático, democrático, emocional e etc., mas o principal é gostar de cuidar de pessoas. E este é o meu prazer pelos 35 anos cuidando de gente.

Como cada pessoa é única, a arte esta em entender os limites de cada um e dedicar tempo para entendê-los e contribuir para que eles produzam com qualidade e alegria.

Este papo de alegria parece meio piegas, mas não é. Movimentar um ambiente de trabalho de forma que as pessoas se sintam empolgadas e com satisfação para trabalhar é a mola mestra do equilíbrio e da equipe de alto resultado.

Chega a um momento da vida que você começa questionar os livros técnicos que foram feitos sobre este assunto, pois eles se repetem mudando apenas as palavras.

Recomendo para os gestores que leiam um pouco mais sobre livros de estratégias e de auto-ajuda por ex: Fernão capelo gaivota, a arte da guerra e etc… estes sim vão trabalhar os insigths que um gestor de pessoas precisa ter.

Estas pessoas devem aprender a trabalhar a sensibilidade que ha muito tempo esta estagnada dentro de nós e que precisa estar treinada e em forma para sabermos lidar com gente.

De vez em quando aparecem novos autores de outros países querendo nos ensinar a ser sensíveis. Ora vejam só, como  ensinar um povo que tem a sensibilidade à flor da pele a lidar com gente? É muita pretensão…

Nós podemos dar aula sobre este assunto para qualquer PAPA (instituído pelo mundo) sobre como lidar com as emoções.

Não devemos ter duvidas quanto ao nosso poder de criatividade e simpatia.

O brasileiro deve se valorizar mais (assim disse Hans Donner ao Roberto D’avila).

Quando falo em dom é porque acredito que podemos ensinar pessoas a liderar grupos, porém o resultado será sempre o óbvio. Quando detectamos alguém que tem o carisma e a capacidade de mover grupos sempre estamos preocupados se ele é “bonzinho” porque todos gostam dele e ele faz tudo o que o grupo define. Porém o resultado sempre ultrapassa as metas estabelecidas e o time age e reage como um grupo de guerrilheiros e não como um grupo de soldados. A diferença entre o guerrilheiro e o soldado esta na forma em eles atacam. O guerrilheiro sempre tem uma missão e objetivos claros a serem atingidos não importando a forma (no nosso caso não podemos deixar de lado a Ética) Já os soldados só se movem quando mandados. Este líder inato sabe fazer com que todos se sintam como guerrilheiros, motivados a tomar de assalto qualquer área, qualquer meta. Não existe missão impossível para este tipo de equipe, pois todos dão sugestões de como chegar lá. Os erros são suportados por todos. Neste time, todos ganham, todos empatam e todos perdem. Não existem sentimentos isolados (eu ganhei, nós empatamos e você perdeu). Quando mal trabalhado ou não trabalhado o lado emocional, este líder tem a tendência de ser um tirano e é aí que mora o perigo, pois a destruição da equipe ocorre em velocidade da luz e ele põe tudo a perder.

Conheço pessoas que são excelentes técnicos, porém são lideres ruins. Diz um amigo meu que: o líder é respeitado pelo seu conhecimento técnico ou pelos seus cabelos brancos. Eu tenho que complementar que o conhecimento técnico você pode adquirir com o tempo, porém, saber lidar com gente é muito mais difícil, pois não existem formulas mágicas para saber lidar com este ou aquele ser humano.

Comentários

  1. Danielle diz:

    Com essa introdução, esse livro promete!
    Já o aguardo com ansiedade!
    Abraço,
    Danielle Petroni

  2. Thiago diz:

    Rene,
    Um tema legal, pode ser de dicas para novos gestores !

  3. wander diz:

    Renê

    Renê Olivieri,
    – Grande Homem, grande pessoa, trabalhamos juntos no Banco Nacional e vejo que continua sendo aquela pessoa boa, sempre preocupado com pessoas e tentando melhorá-las.
    Um Grande Abraço.
    Wander

  4. Wasia diz:

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